Abstract

Abstract:

Inspired by Mbembe's emphasis on plasticity as a hallmark of African forms of knowledge, Geschiere notes the risk that this leads to a celebration of Africanness, sliding into culturalism and identity politics. But Mbembe relates this plasticity also to the continent's position as the last frontier of capitalism. Such a historical view converges with Joseph Tonda's work on éblouissement (endazzlement) as a global phenomenon. Everywhere people are now being blinded by an overproduction of images. However, Africans have a long experience of living with multiple realities and "alternative facts." Is this relevant for dealing with the risk that we all become blinded by the images we ourselves have created?

Résumé:

Inspiré par l'accent mis par Mbembe sur la plasticité comme marque des formes africaines de connaissance, Geschiere note le risque que cela entraîne une célébration de l'africanité, glissant dans le culturalisme et la politique identitaire. Mais Mbembe met aussi en relation cette plasticité avec la position du continent comme dernière frontière du capitalisme. Une telle vision historique converge avec le travail de Joseph Tonda sur l'éblouissement (dazzlement) comme phénomène global. Partout, les individus sont aujourd'hui aveuglés par une surproduction d'images. Cependant, les Africains ont une longue expérience de vivre la avec des réalités multiples et des « faits alternatifs. » Ces réaslités sont-ellesils pertinentes pour faire face au risque que nous devenions tous aveuglés par les images que nous avons nous-mêmes créées?

Resumo:

Tomando como ponto de partida a ênfase atribuída por Achille Mbembe à plasticidade como imagem de marca das formas africanas de conhecimento, Geschiere aponta o risco de que isso conduza à celebração da africanidade, degenerando no culturalismo e na política identitária. Mas Mbembe também relaciona esta plasticidade com o posicionamento do continente enquanto última fronteira do capitalismo. Uma tal visão historiográfica coincide com o trabalho de Joseph Tonda acerca do éblouissement (deslumbramento) enquanto fenómeno global. Por todo lado, o ser humano está hoje ofuscado pela sobreprodução de imagens. Os africanos, porém, têm uma longa experiência de vida com múltiplas realidades e "factos alternativos". Serão estas questões relevantes para lidarmos com o risco de todos ficarmos ofuscados pelas imagens que nós próprios criámos?

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