African Responses to COVID-19: The Reckoning of Agency?

Although the COVID-19 pandemic had claimed over one million lives globally by late 2020, Africa had avoided a massive outbreak. Patterson and Balogun analyze pandemic responses by the Africa Centres for Disease Control and Prevention and various states collaborating with civil society. They argue that responses display forms of agency rooted in contextually relevant expertise, pan-African solidarity, and lessons learned about health messaging and community mobilization from previous health crises. Yet collaboration has not always been harmonious, as actors have adopted various approaches in their interactions with global health institutions and civil society partnerships, and they have actively debated the use of traditional medicine as a COVID-19 treatment.

Résumé:

Bien que la pandémie COVID-19 ait fait plus d'un million de victimes dans le monde à la fin de 2020, l'Afrique a évité une épidémie massive. Patterson et Balogun analysent les réponses à la pandémie apportées par les Centres africains de contrôle et de prévention des maladies et par divers États collaborant avec la société civile. Ils affirment que les réponses montrent des mesures individuelles ancrées dans une expertise contextuellement adaptée, une solidarité panafricaine et des leçons tirées des messages sanitaires et de la mobilisation communautaire des crises sanitaires précédentes. Pourtant, la collaboration n'a pas toujours été harmonieuse, car les acteurs ont adopté diverses approches des institutions de santé mondiale et des partenariats avec la société civile et ils ont activement débattu de l'utilisation de la médecine traditionnelle comme traitement COVID-19.

Resumo:

Apesar de, no final de 2020, a pandemia de COVID-19 já ter causado a morte de mais de um milhão de vidas em todo o mundo, África conseguiu evitar a ocorrência de surtos massivos. Patterson e Balogun analisam as respostas que os Centros Africanos de Prevenção e Controlo de Doenças e vários Estados, em colaboração com a sociedade civil, deram à pandemia. Segundo os autores, essas respostas revelam diferentes tipos de agencialidade, baseados no conhecimento especializado relevante para cada contexto, assim como em formas de solidariedade pan-africana e nos ensinamentos que as anteriores crises sanitárias permitiram obter quanto à comunicação dos temas da saúde e à mobilização das comunidades. Porém, a colaboração nem sempre foi harmoniosa, uma vez que os vários atores adotam modos distintos de se relacionarem com as instituições de saúde mundiais e as parcerias da sociedade civil, tendo sido ativamente debatida a utilização da medicina tradicional no tratamento da COVID-19.