Abstract

Abstract:

The sports pages of the postcolonial press provide a vantage point for viewing the tensions surrounding nation-building in Nigeria. Following independence, coverage of the Green Eagles national football team reflected aspirations for a united Nigeria, but it was also an outlet for the deep political tensions plaguing Nigeria at this time. From 1960 to 1961, contentious games against Ghanaian rivals, disputes around the choice of a national coach, and clashes with referees in international matches all enabled sports journalists to become mouthpieces for both cohesion and discord. Schler and Dubinsky demonstrate that sports pages provide opportunities for viewing the links between postcolonial sports and politics.

Résumé:

Les pages sportives de la presse postcoloniale offrent la possibilité d'observer et d'analyser les tensions autour de la construction de la nation au Nigeria. Après l'indépendance, la couverture de l'équipe de football nationale des Green Eagles a reflété les aspirations d'un Nigéria uni, mais elle a également représenté un exutoire pour les profondes tensions politiques qui sévissaient alors au Nigéria. De 1960 à 1961, les matchs litigieux contre des rivaux ghanéens, les disputes autour du choix d'un entraîneur national et les affrontements avec les arbitres lors de matchs internationaux, tout cela a permis aux journalistes sportifs de devenir les porte-paroles de la cohésion et de la discorde. Schler et Dubinsky démontrent que les pages sportives permettent de voir les liens entre le sport postcolonial et la politique.

Resumo:

As páginas das secções desportivas da imprensa pós-colonial são um meio privilegiado para analisar as tensões que envolveram a formação do Estado-nação nigeriano. Após a independência, a cobertura da seleção nacional de futebol dos Green Eagles refletiu as aspirações em torno de uma Nigéria unida, mas foi também um veículo para expressar as profundas tensões políticas que então assolavam o país. Entre 1960 e 1961, a grande rivalidade nos jogos contra os oponentes do Gana, as polémicas em torno da escolha do selecionador nacional e os conflitos com árbitros em jogos internacionais, todos contribuíram para fazer dos jornalistas desportivos porta-vozes quer da coesão, quer da discórdia. Schler e Dubinsky demonstram que as páginas desportivas da imprensa permitem estabelecer ligações entre o desporto e a política pós-coloniais.

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