Abstract

Abstract:

Refugees in sub-Saharan Africa residing among host communities experience the need to articulate belonging in order to generate a greater sense of security. Based on the individual life stories of Ivorian refugees in Northeastern Liberia in 2011, Bedert finds that local patterns of integration between landlords and strangers are foregone by the bureaucratic identity of refugees as imposed by the international community. In addition, local integration is not self-evident, as it entails a degree of reciprocity and mutual recognition. In the eyes of landlords, strangers are evaluated based on what they can bring to the table.

Résumé:

Les réfugiés d'Afrique subsaharienne résidant au sein des communautés d'accueil éprouvent le besoin d'articuler leur appartenance afin de générer un plus grand sentiment de sécurité. Sur la base des récits de vie individuelles de réfugiés ivoiriens dans le nord-est du Libéria en 2011, Bedert constate que les modèles locaux d'intégration entre propriétaires et étrangers sont abandonnés par l'identité bureaucratique des réfugiés imposée par la communauté internationale. De plus, l'intégration locale n'est pas évidente, car elle implique un certain niveau de réciprocité et de reconnaissance mutuelle. Aux yeux des propriétaires, les étrangers sont évalués en fonction de ce qu'ils peuvent apporter à la table.

Resumo:

Os refugiados da África subsaariana que residem em comunidades de acolhimento experienciam a necessidade de gerir a sua integração e pertença, de modo a criarem um maior sentimento de segurança. Com base nas histórias de vida pessoais de refugiados da Costa do Marfim no nordeste da Libéria em 2011, Bedert conclui que os padrões locais de integração entre os proprietários rurais e os estrangeiros são predeterminados pela identidade burocrática dos refugiados nos termos em que esta é imposta pela comunidade internacional. Além disso, a integração local não é um dado adquirido, uma vez que implica um determinado grau de reciprocidade e reconhecimento mútuo. Aos olhos dos proprietários rurais, os estrangeiros são avaliados com base naquilo que têm para oferecer.

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