Abstract

Abstract:

The Nigeria-Biafra war contributed to the rise of post-colonial moral interventionism, ushering in a new form of human rights politics. During the war, relief agencies evacuated 4,000 children from the conflict zones to Gabon and Côte d'Ivoire to protect them from the conflict. This was part of a broader international humanitarian airlift operation that brought relief supplies to the besieged Biafra territory. At the end of the war, most of the children were returned to their homes in Nigeria through an international humanitarian repatriation effort. Ibhawoh examines how state interests and the politics of international humanitarian interventionism manifested in debates about classifying and protecting displaced children, the most vulnerable victims of the conflict.

Résumé:

La guerre Nigeria-Biafra a contribué à la montée de l'interventionnisme moral postcolonial, inaugurant une nouvelle forme de politique des droits de la personne. Pendant la guerre, les organismes de secours ont évacué 4 000 enfants des zones de conflit vers le Gabon et la Côte d'Ivoire pour les protéger du conflit. Cette opération faisait partie d'une opération internationale de transport aérien humanitaire plus large qui a acheminé de l'aide humanitaire vers le territoire assiégé du Biafra. À la fin de la guerre, la plupart des enfants ont été renvoyés chez eux au Nigeria dans le cadre d'un effort international de rapatriement humanitaire. Ibhawoh examine comment les intérêts de l'État et la politique de l'interventionnisme humanitaire internationale se sont manifestés dans les débats sur la classification et la protection des enfants déplacés, les victimes les plus vulnérables du conflit.

Resumo:

No pós-colonialismo, a Guerra Nigéria-Biafra contribuiu para a emergência de um intervencionismo de pendor moral, inaugurando um novo tipo de política de direitos humanos. Ao longo da guerra, como medida de proteção, foram transferidas quatro mil crianças das zonas de conflito para o Gabão e a Costa do Marfim. Esta iniciativa fez parte de uma operação internacional mais vasta de transporte aéreo humanitário, através da qual se prestaram abastecimentos de socorro nos territórios sitiados do Biafra. No final da guerra, a maioria das crianças foi devolvida às suas casas, na Nigéria, através de uma iniciativa internacional humanitária de repatriamento. Ibhawoh analisa o modo como os interesses do Estado e a política internacional de intervencionismo humanitário se manifestaram nos debates em torno da classificação e da proteção de crianças deslocadas, as vítimas mais vulneráveis do conflito.

pdf

Share