In lieu of an abstract, here is a brief excerpt of the content:

The Latin Americanist, June 2012 the United States, the animal attacks fall very much in line with coyote and dog predation. This backs up the DNA evidence gathered by specialists on supposed chupacabras, which showed that they were indeed canines, often Mexican hairless or Xolo dogs, or coyotes with a bad case of mange. In the introduction of the book, Radford concedes that “some may think it was a fool’s errand” to go off tracking the chupacabra (viii). But as the author reflects in the last pages, his research is not only about the chupacabra but about “folklore made ‘real,’ about how ancient superstitions inherent in the human mind gave the European vampire a fearsome new face,” and about how people’s imaginations can be shaped by popular mediums such as cinema (176–77). The book will likely receive a greater readership among a popular audience and monster enthusiasts but this fascinating work merits the attention of cultural scholars as well. J. Justin Castro Department of History University of Oklahoma ANTROPOFAGIA HOJEX? OSWALD DE ANDRADE EM CENA. Por Jorge Ruffinelli e João Cezar de Castro Rocha (organizadores). São Paulo: É Realizações Editora, 2011, 688 pp., $61.41. Em 1928, no “Manifesto Antropófago,” Oswald de Andrade propôs um tipo de rebelião artística que envolvia a “absorção do inimigo sacro para transformá-lo em totem” (30), ou seja, a ingestão das culturas norteamericanas e europeias para alimentar uma nova identidade brasileira. Embora o movimento modernista se desenvolvesse no Brasil como reação a circunstâncias históricas específicas de há quase um século, a antropofagia como teoria continua sendo relevante. Na introdução do livro, Castro Rocha anuncia que o objetivo de Antropofagia Hoje? Oswald de Andrade em Cena é “estimular novas abordagens da obra de Oswald de Andrade”, já que estas análises representam “um exercício de pensamento cada dia mais necessário nas circunstâncias do mundo globalizado, pois a antropofagia permite que se desenvolva um modelo teórico de apropriação da alteridade” (12). Castro Rocha, organizador de Antropofagia Hoje? Oswald de Andrade em Cena, juntamente com Jorge Ruffinelli, concebe a antropofagia em termos políticos. O lançamento da antologia aconteceu em junho de 2011, durante a Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), uma vez que este ano a FLIP homenageou Oswald de Andrade. Esta é uma edição bastante ampliada de um livro publicado em 1999, como um número especial de Nuevo Texto Crítico. Da primeira edição, existem versões em inglês, espanhol, e italiano. O volume atual inclui o “Manifesto Antropófago” e uma obra anterior de Andrade, o “Manifesto da Poesia Pau-Brasil”, assim como 196 Book Reviews outras obras literárias- de diferentes países e períodos- que dialogam com a antropofagia. Vários contos, como “Bertram”, de Álvares de Azevedo e “Um Jantar Muito Original”, de Alexander Search (um dos heterônimos de Fernando Pessoa) contêm episódios literais de antropofagia. Outros, em particular os contos contemporâneos, tem claros propósitos ideológicos: em “Regurgitofagia”, por exemplo, Michel Melamed propõe “vomitar os excessos” herdados de outras culturas (70). Também se inclui um ensaio sobre a vida de Oswald de Andrade (escrito por uma de suas filhas), uma entrevista com o diretor de teatro Zé Celso (cuja peça teatral Macumba Antropófaga encerrou a FLIP deste ano), e artigos sobre a arte de Tarsila do Amaral. Como o “Manifesto” mesmo, os ensaios desta antologia abordam temas muito diversos: se analisa, por exemplo, o papel da antropofagia na cultura italiana contemporânea, na televisão brasileira, no jornalismo, em Ulisses e nas obras de Albert Camus (quem conheceu Oswald). Pode-se dizer que a maioria dos ensaios cumpre com o objetivo principal do livro: trazer à tona uma reflexão sobre a antropofagia para tentar entender a sociedade brasileira atual, pois existem pontos de interseção entre o contexto histórico da publicação original do “Manifesto” e a sociedade hoje. Carlos Rincón, por exemplo, nota que a procura duma...

pdf

Share