Abstract

Este artigo examina o teatro de revista carioca dos anos 20 desde uma perspectiva transnacional, reconhecendo o Rio de Janeiro da época como um nexo sumamente importante dentro dos circuitos transatlânticos e inter-americanos de tradições performativas. Argumenta que as transformações testemunhadas quanto ao formato e às convenções do teatro de revista logo após a Segunda Guerra Mundial foram ocasionados pelo movimento de pessoas e ideias possibilitado pelo fim do conflito. A tese central é que o teatro de revista dos anos 20 se inspirou no cosmopolitanismo popular adquirido pelos seus criadores através de tais viagens e contatos com outros membros de uma comunidade transnacional imaginada.

pdf