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A difícil construção do capital social: Estruturas da ação coletiva numa organização camponesa colombiana
- Latin American Research Review
- Latin American Studies Association
- Volume 47, Number 3, 2012
- pp. 83-108
- 10.1353/lar.2012.0044
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Distinguimos entre a perspectiva instrumental do indivíduo sobre sua rede de relações sociais (capital social minimalista) e a perspectiva da resolução dos dilemas da ação coletiva (capital social maximalista) (Ostrom e Ahn 2003). Seguindo esta última, estudamos os mecanismos sociais que operavam dentro de um arranjo produtivo que visava substituir cultivos ilícitos de coca na Colômbia. Reconstruímos os efeitos da estrutura de incentivos sustentada por um ator externo—situação third party—e das estruturas emergentes de circulação da informação, de colaboração e de controle social lateral. Ao contrário da visada associação de agricultores, criou-se um aparelho de regulação com baixa capacidade coercitiva e sob os critérios do agente externo. A politização do processo e a disposição espacial da produção geraram um perfil dual nas redes intra organizacionais: centralização burocrática e descentralização técnica da informação, de baixa e alta densidade de colaboração, e de autoridade vertical e horizontal para o controle social lateral.
Este artículo distingue la perspectiva instrumental del individuo sobre su red de relaciones sociales (capital social minimalista) y la perspectiva de la resolución de los dilemas de la acción colectiva (capital social maximalista). De acuerdo con esta última, estudiamos los mecanismos sociales que operaban dentro de un esquema productivo que buscaba substituir cultivos ilícitos de coca en Colombia. Reconstruimos los efectos de la estructura de incentivos sostenida por un actor externo—situación third party—y de las estructuras emergentes de circulación de información, de colaboración y de control social lateral. En lugar de la pretendida asociación de agricultores, se creó un aparato de regulación con baja capacidad de coerción y de acuerdo con los criterios del actor externo. La politización del proceso y la disposición espacial de la producción generaron un perfil dual en las redes al interior de la organización: de centralización burocrática y descentralización técnica de la información, de baja y alta densidad de colaboración, y de autoridad vertical y horizontal para el control social lateral.
