Abstract

Este ensaio pretende focar o aspeto andrógino na obra de Clarice Lispector, analisando algumas das suas personagens masculinas. Reconhecida como uma escritora cujos livros se encontram povoados de personagens femininas, no entanto, os homens também se encontram presentes, sendo o seu papel, não apenas o de demarcar uma estrutura patriarcal, mas também de alertar para uma outra forma de construir ou desconstruir o género. Assim sendo, as suas personagens, tanto masculinas como femininas, apontam para uma diluição de fronteiras entre os géneros, submetidos em maior grau à sua subjetividade do que ao próprio sexo.

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