Abstract

Este texto discute a cultura do cacau e do cravo no Estado do Maranhão e Pará, nos séculos XVII e XVIII. Seu principal argumento é o de que mais do que derivar do fracasso da produção açucareira na região (modelo colonial exemplar para a América portuguesa), as várias tentativas de desenvolver o cultivo das especiarias amazônicas, durante o século XVII e princípios do século XVIII, decorreram de uma série de circunstâncias e experiências. Esse foi o caso do lento descobrimento e interação com a região amazônica e seus produtos, o declínio do domínio português na Índia, e uma percepção singular de outras experiências coloniais.

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