Abstract

O terreiro de candomblé Ilê Maroiá Laji, localizado na Bahia e mais conhecido como o Alaketu, é reconhecido como um dos mais velhos do Brasil. O presente texto cruza narrativas da tradição oral do terreiro com dados obtidos de fontes documentais, para reconstruir a trajetória oitocentista da família que fundou o templo e que o lidera desde então, assim desenhando um retrato do núcleo familiar e a rede social nos quais se inseriram, ainda oferecendo a primeira evidência concreta sobre a fundação do terreiro, demonstrando que foi estabelecido durante a primeira metade do século XIX, provavelmente entre 1833 e 1850.

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