Abstract

This article addresses the paradox of unpopular corruption and popular corrupt politicians. It explores why corrupt politicians are reelected, paying particular attention to incumbent provision of public goods and voter information on incumbent misconduct. Using a new data set on mayoral elections (2000 and 2004) in the Brazilian state of Pernambuco, we specify econometric models to test the hypothesis that incumbents’ performance in delivering public goods might mitigate reputational losses. Our main empirical analysis suggests that (1) corruption decreases the probability of incumbent reelection, (2) public expenditure increases the probability of reelection, and (3) the negative marginal effect of corruption on reelection disappears as public expenditure increases.

Abstract

Este artigo analisa o paradoxo existente entre a impopularidade da corrupção e a popularidade de políticos corruptos. Particularmente, o artigo investiga por que políticos corruptos são reeleitos, com ênfase por um lado, na provisão de bens públicos, e por outro no acesso à informação dos eleitores sobre o comportamento desviante dos governantes. A partir de um novo banco de dados sobre as eleições para prefeito (2000 e 2004) de todos os municípios do estado brasileiro de Pernambuco, são especificados modelos econométricos para testar a hipótese de que a performance de governantes ofertando bens públicos pode mitigar os efeitos negativos de corrupção. Os principais resultados empíricos sugerem: corrupção diminui a probabilidade de reeleição; maior gasto público aumenta a probabilidade de reeleição; o efeito marginal negativo de corrupção sobre reeleição desaparece quando o gasto público aumenta.

pdf

Share