Abstract

Terra Sonâmbula explora duas narrativas para elucidar a procura da identidade num Moçambique arrasado pela guerra civil. Os dois enredos da narrativa, separados por tempo e espaço, fundem-se eventualmente nos dois capítulos finais para produzir uma identidade indeterminada. O encontro (a resolução) do passado e presente produz uma identidade que, de certa forma, é ausente e presente. O espaço comum a ambas as narrativas, Moçambique, é suficientemente identificado e aclamado nos dois diferentes enredos permitindo a leitura de ambas as identidades narrativas como intrínseca à nação. É dentro deste contexto que a procura dos protagonistas acontece, refletindo a identidade nacional instável que simultaneamente evoca e subverte as identidades “essencialistas.”

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