Abstract

This article draws on participant observation research in a Civil Police station (delegacia) in the city of São Paulo, Brazil, to disentangle existing notions of police resistance to democratic change. Through processes such as “talk of castigation,” the Civil Police reproduce three kinds of authority—public, institutional, and criminal—that influence how police work is done. These authorities are antagonistic, battling over different normative worldviews and notions of acceptable police practice, and these antagonisms result in police work that is often a conflicted amalgam of democratic, institutional, and criminal pressures. The slow pace of democratic change at this police station emerges from not one but multiple modes of resistance that complicate how police can do their work.

Abstract

Este artigo visa, a partir de uma pesquisa etnográfica feita numa delegacia da polícia civil na cidade de São Paulo, questionar noções existentes de mudança democrática na polícia brasileira. Para policiais civis nessa delegacia existem e são reproduzidos por eles três tipos de autoridade—pública, institucional e criminal—que marcam o trabalho policial pelos processos como a fala do castigo. Essas autoridades são antagônicas, lutam entre si sobre normas sociais, institucionais e idéias de prática operacional criando um espécie de produto composto por traços democráticos, institucionais e criminais. Na delegacia, não existe uma só resistência a democracia, mas sim várias resistências, ligadas a essas autoridades, que complicam o trabalho policial.

pdf

Share