Abstract

Através de uma leitura do filme Amarelo manga, considero como a dialética humano/não humano vem sendo reforçada até em textos que mais questionam as estruturas biopolítcas de dominação. Analiso a matança do boi no filme de Assis como uma aporia comparável à da crítica posestruturalista e a “oportunidade perdida de radicalismo” (Dinesh Wadiwel, 2004) em discursos como o de Giorgio Agamben sobre vida nua (nuda vita). Ao mesmo tempo, chamo atenção para uma série de “interrupções feminista-vegetarianas” em Amarelo manga que são promissoras de uma atitude crítica mais sensata à violência –seja contra animais humanos ou não humanos –e de uma consideração ética mais significativa da questão do animal.

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