Abstract

Este ensaio analisa o romance popular Mademoiselle Cinema do escritor carioca Benjamin Costallat. Publicado no começo dos anos 20, Mademoiselle Cinema foi um grande sucesso editorial, vendendo 25 mil exemplares em 1923, e gerou muitas discussões com respeito ao valor da literatura e do escritor na sociedade brasileira moderna. Apesar do impacto do livro, Mademoiselle Cinema mal aparece na história da literatura brasileira moderna que trata mais da cidade de São Paulo e do movimento modernista. Este ensaio examina o romance de Costallat, ressaltando sua relação com discussões sobre a modernidade no Brasil. O ensaio investiga o retrato da protagonista feminina – a mesma “Mademoiselle Cinema” – cuja identidade espetacular está vinculada à modernidade.

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