Abstract

O artigo é um estudo sobre o processo de substituição de importações no Brasil (1930–1980). Dado o papel central desempenhado pelo Estado, os conceitos de state capacity e developmental state são utilizados para entender por que o processo não foi capaz de produzir resultados mais consistentes. O artigo mostra como o Estado aumentou seu envolvimento na economia após 1930, ampliando a sua capacidade de promover o desenvolvimento econômico. O artigo também enfatiza os obstáculos que limitaram a ação do estado e impediram que a estratégia produzisse um processo de desenvolvimento mais balanceado e auto-sustentado. Nesse sentido, este artigo é um estudo sobre as dificuldades de replicar os resultados favoráveis obtidos pelo developmental state no Japão e na Coréia do Sul. Dedica-se atenção especial ao período 1974–1978, quando o governo militar procurou implementar um ambicioso programa de reestruturação industrial.

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