Abstract

Neste estudo examinam-se as motivações temáticas do canibalismo e da regeneração como reflexões da estrutura narrativa paradoxal em "A menor mulher do mundo." A perspectiva ambulatória - que muda de ponto de vista sete vezes—complica a técnica de encaixamento ao pôr em constante questão a ideia de centro. As perspectivas subsequentes deslocam o centro e, ao fim do conto, substituem-no. A perspectiva em perpétua mudança, uma perspectiva que dá à luz uma série de pontos de vista críticos que simultaneamente a enquadram, chama-nos a atenção à natureza regenerativa embora antropófaga da narrativa em "A menor mulher do mundo."

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